Como as resinas de troca iônica ajudam na fabricação do Arla 32
A preocupação ambiental tem se tornado cada vez mais uma preocupação séria nos últimos anos, tanto que em 1986, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), promoveu um programa de controle de poluição do ar nos grandes centros urbanos.
A Resolução CONAMA nº 18/86, foi criada para reduzir a emissão de poluentes dos veículos, obrigando as indústrias a reduzirem a emissão de poluentes nos veículos novos.
Nesse contexto, o Arla 32 ganha força e se torna uma excelente solução para essas empresas que precisam reduzir a poluição atmosférica produzida por veículos.
O que é o Arla 32?
O Arla 32, também conhecido como Agente Redutor Líquido Automotivo, é uma solução composta por 67,5% de água desmineralizada e 32,5% de ureia de alta pureza, conforme definido na NBR ISO 22.241.
A NBR ISO 22.241 define as características que o Arla 32 precisa ter para operar os sistemas conversores de redução catalítica seletiva (SCR) em veículos automotores equipados com motores a diesel.
Nesse contexto, quando o Arla 32 é injetado no sistema de exaustão de veículos a diesel, ele reage com os gases de escapamento, reduzindo as emissões de óxidos de nitrogênio, que são poluentes altamente prejudiciais ao meio ambiente e à saúde pública.
Dessa maneira, esse processo químico ocorre num sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR), tecnologia presente em veículos modernos.
O Arla 32 reduz a emissão de poluentes na atmosfera
A principal função do Arla 32 é transformar óxidos de nitrogênio em nitrogênio e vapor de água, elementos que não causam danos ao meio ambiente.
Dessa forma, o Arla 32 se apresenta como uma solução eficaz para o controle de emissões, sendo amplamente adotado em países que seguem normas ambientais rigorosas.
Em muitos casos, o uso desse agente contribui significativamente para que veículos pesados operem nos limites de emissões estabelecidos pela legislação.
Porém, vale lembrar que o Arla 32 não é classificado como combustível, nem como aditivo de combustível e segundo a legislação vigente ele precisa ser armazenado em um tanque específico no veículo.
O Arla 32 é obrigatório para veículos de grande porte
De acordo com normas ambientais, o uso do Arla 32 é obrigatório para veículos pesados, como caminhões e ônibus.
No Brasil, a exigência começou em 2012, quando o Proconve P7, semelhante ao padrão europeu para emissão de poluição nos veículos, Euro 5, entrou em vigor, estabelecendo limites de emissões para veículos a diesel.
Essas exigências garantem que o setor de transporte contribua para a redução da poluição nos grandes centros urbanos, melhorando a qualidade do ar.
Composição do Arla 32: 67,5% de água desmineralizada e 32,5% de ureia
A qualidade do Arla 32 depende da pureza de seus componentes.
Segundo a determinação legal da NBR ISO 22.241, a composição do Arla 32 precisa ser de 67,5% de água desmineralizada e 32,5% de ureia para que ele consiga exercer bem a função de reduzir a poluição atmosférica.
A ureia utilizada na fabricação deve ser de alta pureza e especificada para esse uso, enquanto a água precisa ser desmineralizada, ou seja, livre de íons e impurezas.
Dessa maneira, esses componentes, quando combinados na proporção correta e conforme a legislação, garantem a eficiência do produto no sistema SCR.
Por fim, é importante lembrar que quando há qualquer contaminação, especialmente na água, a eficácia do Arla 32 fica comprometida, além de poder danificar o sistema de exaustão dos veículos.
Legislação para a produção do Arla 32
A legislação para a produção do Arla 32 é uma parte essencial do quadro regulatório que visa garantir a segurança, eficácia e conformidade ambiental de seus processos de fabricação e uso.
O Arla 32 precisa ser necessariamente composto por 32,5% de ureia e 67,5% de água desmineralizada para conseguir controlar a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) em veículos pesados, como caminhões e ônibus, por meio da tecnologia de Redução Catalítica Seletiva (SCR). A legislação para a produção do Arla 32 envolve desde a produção até a comercialização e aplicação do produto, e está alinhada com as normas ambientais globais, como as do Protocolo de Kyoto, da União Europeia e das Normas de Emissões de Veículos da EPA (Environmental Protection Agency) nos Estados Unidos.
Resolução Conama nº 403/2008: limite máximo de emissão de poluentes para veículos pesados
No Brasil, assim como em outros países, também há regras específicas sobre a quantidade máxima de poluentes que os veículos podem emitir.
A Resolução Conama nº 403, de 2008, estabelece os limites de emissões de poluentes para veículos pesados.
Essa resolução faz parte do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), que foi criado para reduzir a poluição atmosférica causada pelo setor de transporte.
Atualmente, os veículos pesados com motor diesel podem emitir no máximo 0,4 m-1 de opacidade em aceleração livre, em qualquer altitude, segundo a Norma ABNT 13.037:2001.
Portanto, para atender aos requisitos dessa resolução, os veículos pesados precisam utilizar sistemas de controle de emissões, como o SCR, que requer o uso do Arla 32.
Instrução Normativa nº 23/2009
A Instrução Normativa nº 23, de 2009, estabelece normas específicas para a produção e comercialização do Arla 32 no Brasil, garantindo que o produto atenda aos padrões internacionais de qualidade, bem como a formulação adequada que ele precisa ter.
Essa normativa também especifica aspectos como as propriedades físico-químicas do Arla 32 e a necessidade de controle de pureza da água e da ureia utilizados na fabricação.
Resinas de troca iônica produzem água desmineralizada para o Arla 32
Para fabricar um Arla 32 de alta qualidade, a água utilizada precisa ser rigorosamente purificada, e é aí que entram as resinas de troca iônica.
As resinas de troca iônica são fundamentais para a produção do Arla 32, já que por meio desse processo é possível obter uma água desmineralizada
As resinas de troca iônica removem os íons dissolvidos e garantem uma água desmineralizada para compor a formulação do Arla 32 e garantir um produto final de alta qualidade, capaz de reduzir a emissão de poluentes.
Funcionamento das resinas de troca iônica na remoção de íons
As resinas de troca iônica são compostos sólidos, geralmente polímeros, que possuem a capacidade de atrair e reter íons específicos presentes na água.
Sendo assim, as resinas de troca iônica purificam a água por meio de um processo físico-químico, onde os íons presentes na água são trocados por íons de hidrogênio e hidróxido, resultando em uma água desmineralizada.
As resinas de troca iônica catiônica conseguem remover os íons positivos, como cálcio e magnésio.
Já as resinas de troca iônica aniônicas removem os íons negativos, como cloretos e sulfatos.
É importante destacar que esse processo de purificação é essencial para obter a água desmineralizada para a formulação do Arla 32, já que a presença de íons metálicos na água, ou outros contaminantes pode comprometer a qualidade e eficiência do Arla 32.
As resinas de troca iônica purificam a água de forma eficaz
O processo de desmineralização com resinas de troca iônica é altamente eficiente, alcançando níveis de pureza que outras técnicas de purificação dificilmente atingiriam.
Como a qualidade do Arla 32 depende diretamente da pureza de sua água, a escolha por essa tecnologia é ideal, garantindo que o produto final estará nas normas e não causará problemas ao sistema SCR dos veículos.
Além disso, o uso de resinas de troca iônica contribui para a sustentabilidade, uma vez que é um método relativamente econômico e permite a regeneração das resinas, prolongando sua vida útil.
Dessa forma, as resinas de troca iônica são essenciais para a fabricação do Arla 32 e ajudam a manter o processo produtivo e eficiente.
A BFilters tem resinas de troca iônica para a produção do Arla 32
A BFilters é uma empresa especializada em soluções de purificação de água, na qual fornece resinas de troca iônica, ideais para o processo de desmineralização, essencial para o processo de fabricação do Arla 32.
As resinas de troca iônica da BFilters têm uma ótima capacidade de remoção de íons, garantindo água desmineralizada de alta pureza, ideal para o processo produtivo desse aditivo essencial.
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